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Mai 28, 2022Gostado por Filipe Rafaeli

Muitos insistem nas mentiras. Ainda vivem encastelados. Recusam-se a constatar o impacto negativo que causaram na confiança do povo no sistema de saúde. Chamar estas coisas de “seguras e eficazes” foi e continua sendo um insulto à inteligência. Mas eles não desistem. E a culpa continua sendo dos outros. Nunca deles... Tempos sombrios.

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Eu fico profundamente entristecido com esta situação, ainda mais sendo psicólogo. Sempre estudamos os efeitos maléficos de uma "ciência" aplicada pelo consenso e não pela discussão (vide frenologia e lobotomia) e vi órgãos responsáveis pela propagação científica da Psicologia aderindo a esta imbecilidade de "consenso científico" durante a pandemia. É certo que o psicólogo não tem a obrigação de saber sobre imunologia ou viroses, mas sobre comportamentos e controle de massas é imprescindível que saiba até pra não se tornar um psicólogo a serviço de um monopólio autocrático como ocorreu diversas vezes no século passado.

Aliás, nesta pandemia o que mais me fez questionar a narrativa principal foi justamente o comportamento patológico que surgiu - pessoas mentindo descaradamente, desprezanso lógica etc. - por parte daqueles que deveriam ser mais sãos - médicos, jornalistas e agências científicas no geral. O debate virou político e não-científico (era Trump-Bolsonaro vs Obama-Lula). Quando eu fui ao hospital da minha cidade por ter tido contato com pessoas infectadas (porque uma UBS não estava preparada para lidar com a pandemia "mais mortal dos últimos 100 anos"), eu me espantei com o fato de o médico falar que só testavam quem tinha sintomas logo depois de ver na mídia e até no site da OMS que assintomáticos transmitiam tanto quanto sintomáticos; não fazia o menor sentido. Então conheci um site que mencionava Didier Raoult e inicialmente até pensei em desconsiderá-lo por defender HCQ, mas quando vi que quem escrevia o artigo era de esquerda e pró-Lula eu decidi seguir com a análise - afinal, era a prova de que esta pessoa tinha mais foco no conhecimento científico do que na defesa de um político. Não sou pró-Lula, mas só ver que pessoas que o defendem estavam sendo chamadas de "bolsonaristas" por tentar levar a conversa pra discussão me fez entender "o bom alemão" (e, mais trágico pra mim, o "psicólogo nazista"). Boulos mentiu sobre Cuba criar vacina pra Covid-19 e nenhuma agência e checagem se propôs a desmenti-lo e informar que na realidade Cuba - por ter recursos escassos e a medicina ser uma profissão mal-remunerada e sem apoio de farmacêuticas - estava usando o protocolo de tratamento precoce. Lula disse "ainda bem que a natureza criou este monstro chamado coronavírus pra que as pessoas entendam que tem coisa que só o Estado pode resolver" e ficou como uma voz razoável sobre a pandemia por jornalistas e influenciadores (até porque Dória representava o estado de SP e a atuação dele na pandemia foi desastrosa, tanto que ele teve que tirar recursos da saúde e colocar na mão de publicitários e jornalistas pra talvez ganhar um certo prestígio social fora do estado). E David Uip pedir sigilo sobre como tratou a COVID-19 em si mesmo é de uma crueldade e falta de ética em saúde que somente com ajuda de políticos corruptos ele não teria o registro de médico cassado (quantas vidas ele deixou de salvar? Ele cuspiu no juramento hipocrático).

É muito bom ver vozes dissidentes da psicose midiática que querem trazer as coisas à discussão e não apenas surfar na onda do pró ou do contra. Encontrar seus textos foi encontrar uma preciosidade. Nomes como Didier Raoult, Luc Montagnier (que um jornalista imbecil tentou desmerecer por não repetir o mantra "vacinas salvam vidas" alegando que este cientista ganhador de um prêmio Nobel em virologia por ter descoberto o HIV sabe menos de virologia do que um biólogo que consegue ouvir sem ter orelhas), Robert Malone, Steve Kirsch, Kary Mullis, Luigi Warren (um dos co-fundadores da Moderna), Nise Yamaguchi, Paula Schmitt (que é militante contra a corporatocracia da indústria farmacêutica e de consensos em saúde lucrativos em geral), Eli Vieira, Gina Carano etc. e grupos como BMJ, Brownstone, Médicos Pela Vida, PCO (sim, o partido) e tantos outros se posicionando sem a birra de defender um ou outro lado mas se baseando nas melhores evidências disponíveis e defendendo o direito de todos a terem acesso transparente às informações já acalenta meu coração e me dá a esperança de que ainda existem os que resistem contra as frenologias atuais pra melhorar a qualidade de vida das pessoas no geral. Parabéns por fazer parte do grupo dos "dissidentes" que na realidade só querem que a ciência e o cuidado com as pessoas sejam o que dita os rumos dos profissionais de saúde e não um veterinário que cria uma vacina experimental - com direito a dizer que um país inteiro era seu laboratório em entrevista na MSNBC em 2021 - ou um bando de corporatocratas viciados em dinheiro e parcerias com criminosos mundiais. Ver isto não é um alívio - porque alívio é a sensação quando se tem um reforçador negativo -, mas uma satisfação. Agora é convencer as pessoas com compaixão e cuidado e ridicularizar estes loucos que querem transformar o mundo em seu manicômio no qual todos os sãos recebem tratamento de choque e trauma.

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