Professor Edimilson Migowski propõe reflexão sobre vacinação COVID em crianças e adolescentes
"Precisamos separar o joio do trigo ou sucumbiremos frente aos fatos e dados", alerta Migowski
Defender a vacina contra a COVID-19 de forma cega, ainda mais para população de baixo risco (caso adoeça) para evoluir de forma grave, não me parece correto. Na indicação de qualquer vacina/produto, sempre se deve levar em conta o risco e o benefício. Essa observação crítica norteará qualquer decisão médica.
Temos vários exemplos, e nem por isso fomos cunhados de anti vacinas. Optamos, no Brasil, tomando por base dados epidemiológicos e de segurança das vacinas, trocar a pólio atenuada pela inativada na primovacinação dos bebês, não é mesmo?
Sempre indicamos a vacina contra febre amarela para população de risco, e assim por diante.
Peço que os pediatras e hebiatras reflitam: se um milhão de adolescentes apresentasse a COVID-19 (e não fossem precocemente tratados), provavelmente apenas um seria internado. Por outro lado, se um milhão de adolescentes forem vacinados, o número de casos de miocardite e outras complicações, em muito ultrapassará os casos graves da COVID-19 nesse mesmo grupo.
Já sabemos que a vacina não impede que as pessoas adoeçam ou transmitam o vírus. É correto forçar a vacinação de crianças e adolescentes?
Encobrir os problemas evidentes que as vacinas contra a COVID-19 possuem é colocar no mesmo cesto todas as vacinas, incluindo as comprovadamente seguras e eficazes. Precisamos separar o joio do trigo ou sucumbiremos frente aos fatos e dados. Nada mais desigual que tratar com igualdade vacinas desiguais.
Edimilson Migowski é doutor e professor de infectologia pediátrica na Faculdade de Medicina da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro
Atualização em 17/12/21. Houve uma polêmica com a seguinte frase: "se um milhão de adolescentes apresentasse a COVID-19 (e não fossem precocemente tratados), apenas um seria internado". Aqui entra a questão principal. É uma estimativa. O professor Migowski tratou pessoalmente, usando nitazoxanida como base, mais de 1000 pacientes adultos com COVID-19. Não teve nenhum paciente intubado e nenhum óbito, mesmo sendo adultos e muitos deles de risco, por idade ou comorbidades. Um sucesso absoluto. Em pacientes de risco muito baixo, como são as crianças, a estimativa aumenta, por isso o número. Entretanto, na frase, houve um acréscimo por solicitação dele. Foi incluída a palavra "provavelmente". Além disso, o professor enviou um link de um artigo científico: “Por que estamos vacinando crianças contra COVID-19?”, publicado no periódico científico Toxicology Reports, que sustenta suas preocupações sobre este debate.
Ponderações de MEDICO e infrctologista. Conhecedor do tema analisado. Diferente do que mais vemos hoje onde pessoas NÃO-MÉDICAS atrevem-se a emitir opiniões e ditar normas. A lamantar-se mais ainda que pessoas despreparadas e tendenciosas (vide integrantes de CPI), falarem em comprovação científica. Diria que o conhecimento desses individuos é tão rudimentar que ignoram serem eles uns néscios quiçá recém-egressos das cavernas.
Good day to you, Filipe, and greetings to everyone else from Ontario, Canada,
a) Children are at no risk from COVID, regardless of the variant. They cannot get seriously ill or even effectively transmit the virus to adults. The reason is that they either do not have, or have relatively few, ACE2 receptors in their respiratory tract. Therefore, although they can collect virions on their mucosal tissues, the virus cannot effectively infect that tissue and so there are few symptoms nor can there be any significant shedding of the virus:
https://www.bitchute.com/video/7XXmStI8VINb/
b) The risk of experiencing serious adverse effects from the mRNA injections decreases with age: children are more susceptible to serious injury in both the long- and short-term from these injections than are adults, although adults, too, are more likely to be harmed from the vaccines than from COVID itself:
https://doi.org/10.1016/j.toxrep.2021.08.010