27 Comentários
Jan 21, 2021Gostado por Filipe Rafaeli

Sensacional! Gostaria que todos lessem até o final, mas a grande maioria que realmente precisa ler, tem preguiça. Espero que mais vozes de peso se levantem e que a verdade venha a tona. Parabéns!

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Abr 6, 2021Gostado por Filipe Rafaeli

Caros,

Este texto vem após breve discussão com Filipe e ele me convencer a escrevê-lo.

Não pretendo abordar interesses dos mais diversos, vou escrever sobre ciência e pontuar considerações nesse sentido.

Antes ainda do texto alguns apontamentos que podem ser breve:

1) Artigos científicos não são um bicho de sete cabeças, mas não são de domínio público, diferem em forma e objetivo de artigos encontrados em revistas do dia a dia, sobre isso recomendo este vídeo que situa quem não está familiarizado com artigos e revistas científicas e seus nuances (https://youtu.be/w2Sbh7xHHoo).

2) Sobre insulina, ela foi descrita para uso farmacêutico na década de 20 do século passado e RCTs são da década de 40, daí não encontrar RCT (https://pt.wikipedia.org/wiki/Insulina).

3) Sobre AZT ou Zidovudina, ela foi sim testada com ensaio RCT (https://pt.wikipedia.org/wiki/Zidovudina)

4) O foco da discussão será HCQ ou HCQ+Azi para tratamento precoce, sendo precoce pacientes com 5 ou 6 dias no máximo de sintomas. Outras situações quando abordadas serão de forma pontual.

5) Eventuais erros gramaticais devem ser perdoados, este texto não passará por nenhum revisor.

6) Este texto reflete minha visão sobre o tema sem pretensão de ser um farol ou bússola que aponta o caminha da verdade.

Como HCQ, assim como CQ e ivermectina, entrou para lista de possíveis candidatos para tratamento de COVID-19? Hoje em dia, qualquer teste para descobrir medicamentos contra agentes microbianos ou mesmo doenças no geral se inicia com microtestes “in vitro” de forma automática, permitindo o teste de centenas de substancias de uma vez só. HCQ sempre está presente em determinadas listas de drogas, ainda mais que já teve sua ação antiviral descrita.

Dessa forma, natural que fosse escolhida para seguir com mais testes após resultado positivo para ação antiviral contra COVID-19. A urgência da pandemia provocou uma aceleração e até pulo de etapas que talvez direcionassem o uso correto do medicamento sem tantos conflitos, como ocorre hoje. Cabe lembrar que ensaios "in vitro" são os mais básicos e servem a princípio como critério de exclusão, são testes que não tem a complexidade do organismo vivo, somente uma mimetização da ação local da droga. Por conta da urgência, o salto foi de microensaio simples para ensaio em pacientes, uma vez que a droga já é usada na clínica para tratar outras enfermidades, e isso gera uma falta de dados e questionamentos, a ponto de agora falarem em nebulização usando uma formulação de uso oral.

Desde de julho/agosto de 2020 não há recomendação da OMS para uso de HCQ em nenhuma circunstância, e por que? Em agosto de 2020 não havia um protocolo que de forma clara e reproduzida por vários grupos apontassem para algo consistente. Os testes continuam até hoje (abril/2021) e tudo pode mudar, mas hoje acredito que seguir a orientação é o melhor a se fazer. Veja, essa orientação da OMS não foi algo decidido por uma ou duas cabeças, vem de discussões dos departamentos de saúde de diversos países e cientistas reconhecidos de todo o mundo.

Neste ponto vou visitar o texto do Filipe, refletir e tentar explicar porque aqueles trabalhos citados provavelmente impactaram pouco as recomendações da OMS. E lembrando, o Filipe foca em seu texto o tratamento com HCQ no início da infecção de forma precoce.

A avaliação feita logo no começo do texto do Filipe no: COMO INICIOU A PROPOSTA DA HCQ COMO TRATAMENTO DA DOENÇA, ele cita o médico e cientista francês Raoult e o trabalho dele com HCQ. Este primeiro trabalho nada mais é que um estudo Chinês "in vitro" de pouco mais de um página (DOI: 10.5582/bst.2020.01047) que serve de base para o trabalho de Raoult (falaremos do trabalho de Raoult mais a frente). Raoult possui milhares de trabalhos científicos publicados e não estou aqui desacreditando ele, só expondo os fatos.

Ele segue o texto pelo caso anedotico (?), acredito que seria caso com baixo embasamento científico considerando o número pequeno de participantes (6) e segue uma discussão sobre padrão ouro, RCT e publicação científica e vou comentar abaixo sobre esses pontos.

Revistas científicas existem várias e elas possuem vários problemas, porém elas tem uma lógica que fica difícil impedir a divulgação de um dado científico, são dezenas de milhares de revistas, talvez o trabalho não seja aceito na revista que acredita ser melhor mas contendo dados relevantes e inéditos serão aceitos em alguma revista. Eu mesmo já tive artigo científico recusado por uma revista e aceito por outra, faz parte.

Revista científicas são depósito de trabalhos científicos. Podem ou não ser agrupados por temas como Lancenet ou gerais como a Science. Existe, é verdade, uma graduação de mais relevante para menos relevante, porém revistas científicas para publicação observam-se aos milhares. O modelo é em 99% dos casos igual. Um trabalho científico é enviado para uma revista. Um ou mais editores desta revista vão ler e decidir se a revista tem interesse um publicar o trabalho. Se a revista disser que não tem o trabalho é recusado ou se a revista disser que tem interesse aí vai para avaliação de pares, no mínimo 2 especialistas da áreas do trabalho que vão avaliar o trabalho de forma geral, método, relevância, resultados, incluindo estatística, conclusão, se falta algo para o trabalho concluir o que concluiu, podendo inclusive os revisores recusarem os trabalhos, pedirem um revisão e nova avaliação ou aprovação do trabalho científico.

RCT possuem um peso grande quando chegam a uma conclusão, eles são o resultado de um processo de construção das formas de avaliação da ação de drogas que vem sendo a mais de 70 anos aprimoradas. As vantagens do RCT podem ser enumeradas e logo de início observa-se a retirada da mão do cientista/médico o poder de escolher quem vai receber a droga e quem vai receber o placebo, trata como iguais ambos os grupos, acompanhando suas evoluções. Isso difere de testes observacionais, não que este último não possa ser feito, e em alguns casos não há outra forma, e isto está claro para todos os envolvidos.

O médico escolher os tratados com medicamentos, levando-se em consideração os interesses inclusive econômicos, diminui seu peso. Outro fator aqui é o grupo placebo que quando existente não é acompanhado com a proximidade como o grupo tratado com medicamento, sempre se referindo a um banco de dados gerais ou resultados obtidos em outro hospital, isso também prejudica a avaliação do trabalho, como salientado nos trabalhos que usam este tipo de teste.

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Abr 5, 2021Gostado por Filipe Rafaeli

Um livro! Um ótimo livro, deveriamos pagar pela leitura!!!

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Jan 18, 2021Gostado por Filipe Rafaeli

Solicito autorização para reproduzir. Facebook: Maike Ida Weiers.

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Dez 30, 2020Gostado por Filipe Rafaeli

Ola Filipe. Sou médico atuante, com formação acadêmica em pesquisa, gostei muito do seu artigo. Fez um excelente resumo das evidências, e de forma geral é isso mesmo. Só não ficou boa a parte em que diz que o uso da HCQ poderia tornar a vacinação desnecessária. Isso não faz sentido porque são coisas muito diferentes, com objetivos diferentes, e em resumo a prevenção é sempre o objetivo final, além da vacinação ser reprodutível no tempo e modificável para as novas cepas, como para todas as outras viroses respiratórias por exemplo. Parabéns pelo trabalho.

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Trabalho monumental, Filipe. Acompanho-o desde seu primeiro artigo. Neste terceiro você se superou. Aplaudo-o de pé. E mais. Estando você e eu em posições políticas opostas, seu formidável trabalho tem valor ainda maior. Explico. Sendo você antibolsonarista, sua defesa da HCQ se solidifica ainda mais, quando se considera o fator político. Em todos os grupos onde defendo o tratamento precoce da COVID-19, percebo que as pessoas contra essa abordagem já nem leem textos contrários às suas crenças. Espero que seu presente artigo, pelo menos este, eles leiam. Abraços e admiração de um colega jornalista que tem consciência da enormidade da pesquisa que realizou para produzir esta notável peça.

- c.a.t.

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Continuação

Trabalhos científicos podem ser de toda forma, porém devem observar como clareza qual a conclusão que você quer chegar com aquele modelo experimental.

Felie apontou para Ciência da vida real e linha do tempo dos estudos observacionais...

Nesta linha do tempo com 8 trabalhos tem dois artigos em peer-review, liberados para leitura sem revisão por pares e não aprovados para publicação, são 22 de maio e 13 de agosto. Nestes não há eu uma única reprodução de protocolo, grupo controle não observado de perto na maioria dos trabalhos (6 de 8), trabalhos em que só HCQ funciona como tratamento (2 de 8) e em que não funciona (1 de 8). Neste para HCQ+Azi com resultados positivos nos mesmos 8 trabalhos são 3, e que não funcionam são 1. Há aí da outras fórmulas como HCQ+Doxy em um trabalho sem nem contar com HCQ sozinho. Esta sequência de trabalhos não ajuda a apontar uma direção.

A maioria dos que citou apontou para HCQ+Azi, e ainda assim a amostragem pequena atrapalha muito a avaliação. Juntar todos os demais tratamentos e comparar com HCQ+Azi fica difícil avaliação. Isso por que os demais grupos são muito heterogêneo. Por exemplo, no 25 junho, quem tomou só Azi teve 62,8 % de hospitalização, quase o triplo de quem não fez tratamento nenhum 21,6 %. Ambos valores maiores que HCQ+Azi por mais de 3 dias que foi 13,8 %

Ao final há a citação de 23 trabalhos com HCQ e tratamento precoce e indica o link de uma página (https://hcqmeta.com) que eu não sei quem mantém, quem financia e a conta no twitter foi bloqueada. Neste link você encontrará uma lista de estudos com HCQ e outras drogas para combater COVID-19. Este site tem nele uma exposição grande de trabalhos de meta-análise que discutirei mais pra frente.

Fazendo o indicado, selecionado somente HCQ e depois Early: a busca encontra hoje (06/04/2021) um total de 54 trabalhos, sendo que absolutamente nenhum trabalho ainda foi aprovado para publicação até este momento.

Veja, estou no grupo dos que querem uma solução, qualquer uma, pode ser um remédio que só tem utilidade em pacientes graves como novo aprovado que tem pouquíssima utilidade, claro eu olhado de fora da clínica.

Seguindo em diante, resumo simples sobre estudos observacionais em tratamento precoce.

O citação do estudo da França com 53% menos mortes é bem impactante. O problema começa no questionamento sobre que controle é esse, o trabalho perde força porque eu não sei o que está acontecendo, não saber é um problema, não saber significa não conseguir valorar informações nesse caso, não é sobre saber como o resultado aconteceu e sim se esse resultado é isso ou somente fruto da avaliação de um grupo controle muito diferente do grupo que recebeu o medicamento ou tratamento precoce.

Ser cientista significa valorar muito o método, o controle sobre dados, a equivalência do que se está comparando, e claro falar linguagem do método científico.

Evidente que a vida como um todo, não somente a ciência, é um monte de área cinza e não um preto no branco que gostaríamos. Como avaliamos trabalhos? Seguindo o modelo de revisão por pares. Existem grupos que divergem sobre diversos assuntos? Sim. Eles costumam questionar um o trabalho do outro? Sim. Isso torna o processo uma disputa de quem está certo? Não. Eles vão concordar em algum momento? Talvez.

Sobre eleger a técnica salvadora que será capaz de mostrar aquilo que ninguém quer ver, bom isso não existe. Sobre meta-análise há inúmeros questionamentos que eu não tenho capacidade de fazer, porque envolve um conhecimento técnico e uma vivência do assunto que não tenho nem de longe. Por exemplo, como os trabalhos que serão usados na meta-analise são escolhidos? Qual parâmetro devem preencher os trabalhos que fazem parte desta meta-analise? Por que a meta-analise escolheu esses trabalhos?

Longe de mim ficar aqui dizendo que este ou aquele estudo serve ou não, deixo para quem está qualificado para fazer isso. Assim, como na minha área eu dou mais pitaco sobre o que é ou que não é.

Todos os trabalhos que li, inclusive Reviews, batem muita na tecla da amostragem de trabalhos usados. Que a pergunta deve ser clara, que o trabalho deve ser bem restrito para responder sua pergunta, que tem que avaliar o Bial (ou parcialidade), homogeneidade, e nesse pontos a presença de revisores dos trabalhos é muito importante. Porque eu não tenho condição de avaliar a qualidade dos dados do cara porque eu não estou acostumado a interpretar os dados, falta vivência.

Trabalhos com meta-análise partem de um busca com 2 mil a 3 mil trabalhos e terminam fazendo análise de somente 10 a 20 trabalhos. Isso faz parte, então poucos é a regra não a exceção. Chamou minha atenção aquele site (https://hcqmeta.com) com meta-analise com dezenas de trabalhos.

Indo no pubmed e escrendo COVID-19 and meta-analysis vem alguns trabalhos que tive que ler evidentemente, uma vez que não sei do método, então vou ler a galera que trabalha com isso.

Tem um trabalho que me pareceu interessante, publicado em dezembro (https://rdcu.be/chMr2) e a meta análise dele inclui os dados do pesquisador Francês. Ele chega a conclusão que não há benefício no uso de HCQ.

Relendo hoje os trabalhos de meta análise que você indicou no artigo, um tem 4 trabalhos do Clinical trial, outro tem pouco trabalhos também e o outro não foi aceito. De qualquer forma, em ciências não há unanimidade via de regra, não há certezas absolutas, não tem ninguém intocável. Questionamentos são feitos a todo instante, fazem parte da vida científica. As pessoas que acreditam que HCQ sozinha ou em combinação com outros medicamentos continuam a produzir seu conteúdo e podem mostrar que quem discorda está errado. Já tive discussões sobre avaliação de resultado com pessoas do mesmo campo de trabalho que o meu e tudo se resolve, ou não, com mais produção de dados.

De fato concreto, não há um protocolo reproduzido que mostre de forma categórica que a introdução da HCQ sozinha ou combinada em qualquer fase da doença produz resultados de forma consistente. Talvez demore mais um tempo para acumular conhecimento que mude o consolidado agora, que é a não recomendação.

Acho q eu aprendi um pouco mais sobre COVID-19 e aprendi sobre meta-analise.

Não entro discussões sobre preferência de indústria farmacêutica, em OMS preferir esse ou aquele medicamento. A única forma de lidar com problemas que são de interesse político e ou econômico em saúde pública é por pressão da comunidade científica. Lembro que em dezembro o Butantan não divulgava o resultado de eficácia do Coronavac, aí em um momento divulgou um número torto de 78% de proteção mas a comunidade científica caiu em cima do Butantan querendo a eficácia geral, aquilo foi muito ruim, era o Butantan se rendendo a pressões políticas para divulgar um número melhor, quase maquiando o resultado. Concordo que não há unanimidade quanto a eficiência ou a ineficiência de HCQ, mas todos vão concordar que hoje a maioria não acredita que há um benefício claro com uso de HCQ e dessa maioria vem a não recomendação.

Sobre uso pré pós exposição fico com os trabalhos registrados no NIH

https://t.co/qiagVF2WXI?amp=1

Espero que eu tenha conseguido me fazer entender e contribuir para discussão que você propunha Filipe.

Abraço a todos que chegaram até aqui.

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infelizmente, após toda a verdade exposta pelo autor ele mostrou também ter uma veia obscura e caolha quanto à sua visão sobre Bolsonaro, que pouco tem a ver com Trump, em suas atitudes e falas contra o obscurantismo da ciência, ciência, ciêeeecia da mídia! Bolsonaro nunca se rendeu à big pharma, sempre defendeu o tratamento precoce à cargo dos médicos seja com HCQ ou ivermectina e etc! até ordenou estudo que nenhum outro governante fez sobre a nitazoxanida levada a cabo pelo MCT! Bolsonaro fez mais pelo tratamento precoce que qualquer outro governo de esquerda dita progressista e amante da ciência! Voce erra na crítica de omisso!

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Você tem algum dado sobre os protocolos de Cuba? É sabido que lá é largamente utilizada a medicina preventiva. Fiquei pensando se o baixo índice de letalidade da ilha tem relação com a identificação precoce da doença e a aplicação do protocolo da Cloroquina.

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Parabéns, dizer mais o quê? Li seu primeiro artigo, sensacional. Este terceiro idem. Vou ler o segundo, que pela lei das probabilidades também será ótimo.

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Filipe, boa noite. Através da live do dr. Victor Sorrentino, é que cheguei até aqui. Li os dois artigos. Muito bem elaborado, corajoso, eu diria. Sou educadora física, preocupadíssima com a saúde de muitas pessoas, razão pela qual leio artigos científicos. Lamentável sua voz ser tão solitária, lamentável que todos nós, que não temos "influencia" na grande mídia, não podermos divulgar isso tudo. Farei o impossível para replicar o seu trabalho. Queremos e precisamos da verdade. Estou cansada deste jogo imundo que os políticos e demais setores impõem a todos nós. Acredito muito que seja de fato o uso profilático, com a HCQ, ivermectinia, azitromicina, vitaminas, enfim, eficaz no tratamento da covid. A vacina é fundamental, seja qual for, desde que aprovada. Sobre a HCQ, minha sogra faz uso a mais de 15 anos, para tratar o reumatismo. Sempre comprou sem receita. Agora, precisa de receita controlada. Nunca apresentou nenhum efeito colateral grave pelo uso. Parabéns Filipe, por ser tão sensível a tudo isso. Me emocionei demais ao ler a parte sobre os judeus. Que a verdade prevaleça!!! Abraços

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Um texto gigante pra nada. Não funciona.

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Prezado. Seus três artigos são muito valiosos, mas como é muita informação não estou bem certo que você mencionou este artigo do The Lancet. https://doi.org/10.1016/S2665-9913(20)30305-2. Em síntese, o artigo, feito em UK, compara mais de 30.000 pacientes com doenças reumáticas: 10.000 pacientes tratam a doença com HCQ e 21.000 com outros medicamentos. Apesar da conclusão principal do artigo ser que ele não previne a infecção pelo SARS-CoV-2, na minha opinião, há uma estatística escondida no artigo que é importantíssima (tabela 3): “overall mortality”: em pacientes com HCQ, nro de mortes = 88 (0.8%); Pacientes sem HCQ, nro de mortes = 251 (1.2%) com diferença significativa dada por p = 0.0031. Isto é, uma mortalidade 30% menor nos pacientes que fazem uso regular da HCQ para outra doença e que também acomete o grupo em comparação. Fica a dica para seus próximos artigos ou revisões. Abraços e Parabéns. Ronaldo.

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